Como Ativar o Redis no Wordpress: guia Completo 20 tópicos
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Como Ativar o Redis e Turbinar a Otimização do Seu Site em Minutos

Como Ativar o Redis e Turbinar a Otimização do Seu Site em Minutos

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Redis, a verdade escondida nos servidores de hospedagem: Você sabia que muitos sites têm, literalmente, um turbo de performance adormecido no servidor e nem fazem ideia disso? 

Pois é. Em pleno 2025, ainda é comum encontrar portais, blogs e e-commerces que enfrentam lentidão e problemas de carregamento simplesmente porque não ativaram funcionalidades que já estão disponíveis no plano de hospedagem

Um desses recursos é o poderoso Redis, uma solução de cache que pode transformar a velocidade de um site em questão de segundos.

Mas como isso é possível? E por que tantos sites continuam ignorando essa ferramenta? 

A resposta está na combinação entre desinformação técnica, desconhecimento das capacidades dos servidores e uma falsa sensação de que otimização exige grandes investimentos.

Neste artigo, vamos revelar como o Redis pode acelerar seu site drasticamente, mostrar como ativá-lo com apenas alguns cliques, e explicar por que essa otimização é uma vantagem competitiva invisível.

A dor da lentidão: mais comum do que parece

Se você já esperou mais de 3 segundos para um site carregar, provavelmente ficou irritado — e talvez até tenha desistido. 

E não está sozinho: estudos mostram que cada segundo adicional de carregamento reduz as conversões em até 20%

Isso impacta diretamente a experiência do usuário, o ranqueamento no Google e o faturamento.

O que muitos donos de sites não sabem é que nem sempre o problema está no design ou nas imagens pesadas

Muitas vezes, a raiz da lentidão está no modo como o site processa as informações em segundo plano — especialmente ao acessar o banco de dados.

O segredo escondido nos servidores: Redis

A maioria dos planos de hospedagem profissionais já vem com o Redis pré-instalado ou disponível para ativação no painel de controle. 

Porém, como esse recurso é técnico e pouco divulgado pelas próprias hospedagens, ele acaba permanecendo inativo — e subutilizado.

O Redis é uma solução de cache em memória, o que significa que ele armazena informações importantes diretamente na RAM do servidor, ao invés de fazer consultas constantes ao banco de dados. 

Isso representa uma revolução silenciosa na performance de sites, principalmente para plataformas como WordPress, WooCommerce, Magento e até sistemas personalizados em Laravel ou Node.js.

monitor mostrando como ativar o redis

O poder da ativação: performance 10x mais rápida

Para ter uma ideia do impacto prático da otimização de site com Redis, imagine este cenário real:

  • Antes: o carregamento da home page leva cerca de 5 segundos.
  • Depois da ativação do Redis: a mesma página leva apenas 0,6 segundos.

Essa diferença acontece porque, ao invés de o site consultar o banco de dados a cada clique do usuário, as informações mais requisitadas ficam “prontas para entrega” na memória RAM

Isso reduz drasticamente o tempo de resposta e melhora métricas como:

  • Time to First Byte (TTFB)
  • Largest Contentful Paint (LCP)
  • First Input Delay (FID)
  • PageSpeed Score (Google Lighthouse)

Em outras palavras: menos espera, mais engajamento e melhores posições no Google.

O Redis já está aí. Só falta ser ativado

Um dos grandes diferenciais do Redis é que ele não precisa ser instalado do zero na maioria dos servidores

Em painéis como cPanel, Plesk ou mesmo soluções em nuvem como DigitalOcean e Vultr, ele geralmente já está disponível — basta:

  1. Acessar o painel de controle da hospedagem
  2. Procurar a opção “Redis” ou “Caching em RAM”
  3. Ativar o serviço e verificar se está rodando
  4. Integrar com seu CMS ou sistema manualmente (ou via plugin)

No WordPress, por exemplo, o plugin gratuito “Redis Object Cache” detecta automaticamente se o Redis está disponível e, em poucos segundos, começa a armazenar objetos na memória para acelerar o site.

Redis: um herói silencioso da web moderna

Quando falamos em performance, geralmente pensamos em reduzir imagens, usar CDN ou minificar códigos. 

Tudo isso é importante, mas há algo de especial no Redis: ele trabalha nos bastidores, sem alterar nada no seu design ou conteúdo

Ele atua como um facilitador silencioso que entrega agilidade em cada clique, sem exigir conhecimento avançado.

A otimização de site com Redis é especialmente recomendada para:

  • Lojas virtuais com alto volume de acessos
  • Blogs com grande número de artigos
  • Sistemas que exigem resposta em tempo real
  • Plataformas educacionais ou de streaming

Por que ninguém fala sobre isso?

Muitos profissionais de marketing e até desenvolvedores ignoram o Redis por não entenderem sua função. 

Outros acreditam, erroneamente, que o recurso é caro, difícil de configurar ou que trará problemas de compatibilidade. A realidade é o oposto:

  • Redis é gratuito e open-source
  • Funciona com a maioria dos CMSs modernos
  • É estável, seguro e altamente escalável

O único motivo pelo qual ele não está ativo em muitos sites é a falta de conhecimento técnico básico — algo que este artigo visa corrigir.

Um recurso simples que pode mudar seu negócio

Se você está buscando formas reais de melhorar a performance do seu site, reduzir a taxa de rejeição, aumentar o tempo de permanência e subir nos rankings do Google, a ativação do Redis é uma das ações mais rápidas e eficazes que você pode fazer agora mesmo.

Ele não substitui outras práticas de otimização, como compactar imagens ou escrever títulos atraentes, mas potencializa todas essas ações com um ganho brutal de velocidade.

E o melhor: não exige codificação, nem contratação de especialistas caros. Basta conhecer a ferramenta, entender seu painel de controle e dar o primeiro passo.

usuário entendendo o que é e como funciona o redis

O que é o Redis e como ele funciona na otimização de sites

Quando falamos sobre performance web, logo vêm à mente termos como CDN, minificação de arquivos, lazy loading e compressão de imagens. 

Todos esses são, de fato, elementos importantes para acelerar o carregamento de uma página. 

Mas há um recurso técnico que pode causar um salto muito mais profundo no desempenho do seu site, com um custo mínimo e resultados expressivos: o Redis.

Neste tópico, vamos mergulhar de forma acessível e prática em o que é o Redis, por que ele é tão eficiente e como seu funcionamento impacta diretamente na otimização de site com Redis.

Redis: muito além de um “simples cache”

O Redis, abreviação de Remote Dictionary Server, é um banco de dados em memória.

Ao contrário dos bancos tradicionais, como MySQL ou PostgreSQL, que armazenam informações em disco (mais lentas para leitura), o Redis opera totalmente na memória RAM, oferecendo acesso extremamente rápido aos dados.

Na prática, isso significa que as informações que seu site usa com frequência — como consultas ao banco de dados, sessões de usuários, resultados de buscas ou até páginas renderizadas — podem ser armazenadas em um tipo de memória volátil, porém ultrarrápida, pronta para ser entregue ao visitante quase instantaneamente.

Analogia simples: banco de dados vs Redis

Imagine que seu site é um restaurante.

  • O banco de dados tradicional é como um chefe de cozinha que vai à despensa, busca os ingredientes e prepara tudo do zero a cada pedido. Leva tempo.
  • Já o Redis é como uma vitrine com os pratos mais pedidos já prontos, quentes e prontos para servir.

O Redis “memoriza” os pedidos anteriores e os mantém à disposição. Quando o cliente (o visitante do site) chega, não é necessário refazer toda a operação

O prato está pronto. Resultado? Velocidade de entrega absurda.

Por que o Redis é tão rápido?

O segredo está em três pontos principais:

  1. Operações em memória (RAM):
    A memória RAM é cerca de 10 a 100 vezes mais rápida que o disco rígido tradicional (mesmo SSD). Isso reduz drasticamente o tempo de leitura dos dados.
  2. Estrutura de dados otimizadas:
    Redis utiliza estruturas simples e eficientes como strings, listas, conjuntos e hashes. Isso permite armazenar dados com acesso direto e rápido.
  3. Modelo de chave-valor:
    Tudo no Redis funciona como um dicionário: você armazena um valor associado a uma chave única. Essa lógica permite buscas quase instantâneas, sem precisar escanear várias tabelas ou realizar junções complexas.

Casos de uso comuns no contexto web

No cenário de otimização de site com Redis, os usos mais comuns incluem:

  • Cache de objetos no WordPress: Armazena o resultado de consultas repetidas ao banco de dados.
  • Cache de páginas completas: Em sites com muitas visitas e conteúdo estático, como blogs ou landing pages.
  • Sessões de usuários: Armazenamento de login, carrinho de compras e preferências de navegação.
  • Ranking e contadores: Redis é excelente para dados temporários como número de visualizações ou classificações em tempo real.
  • Autocompletar e busca instantânea: Ferramentas de sugestão dinâmica se beneficiam da latência extremamente baixa do Redis.

O impacto direto no tempo de carregamento

Segundo benchmarks realizados por empresas de hospedagem como DigitalOcean, a inclusão do Redis pode:

  • Reduzir o tempo de resposta do servidor em até 80%
  • Aumentar a performance de sites WordPress em até 300%
  • Melhorar significativamente as métricas Core Web Vitals, como LCP (Largest Contentful Paint) e TTFB (Time to First Byte)

Na prática, páginas que levavam de 4 a 6 segundos para serem exibidas passam a carregar em menos de 1 segundo, especialmente se o Redis estiver combinado com plugins de cache, como o Redis Object Cache ou LiteSpeed Cache.

imagem ilustrativa para entender as diferenças entre redis e cache tradicional

Redis x outros tipos de cache

Uma dúvida comum é: “Se já uso cache no navegador ou plugins como WP Rocket, ainda preciso do Redis?”

A resposta é sim — e aqui está o motivo:

Tipo de Cache Armazenamento Nível de Atuação Velocidade Vantagem Principal
Cache de navegador No dispositivo do usuário Frontend (HTML, CSS, JS) Alta Evita downloads repetidos
Cache de página Disco do servidor Página completa renderizada Média Boa performance com conteúdo estático
Cache de objeto (Redis) Memória RAM Banco de dados e lógica Altíssima Ideal para sites dinâmicos e consultas

O Redis não substitui os outros tipos de cache, ele complementa. Pense nele como o coração da performance dinâmica do site — o motor que trabalha nos bastidores.

Compatibilidade e integração

O Redis é compatível com:

  • WordPress
  • WooCommerce
  • Magento
  • Laravel
  • Node.js
  • Django
  • Ruby on Rails
  • Qualquer aplicação que use PHP, Python, JavaScript ou outra linguagem moderna

A maioria das hospedagens premium (como Cloudways, Hostinger VPS, DigitalOcean, Vultr, Linode) oferecem Redis pré-instalado ou com instalação em 1 clique. 

Em servidores próprios, é possível instalar via terminal com comandos simples como:

  • bash
  • CopiarEditar
  • sudo apt install redis-server

 

Redis e escalabilidade: um site preparado para crescer

Outro ponto fundamental é que o Redis prepara seu site para escalar

Quando você enfrenta um pico de acessos, como em promoções, campanhas de tráfego pago ou viralizações, o Redis ajuda a absorver o impacto sem travar o servidor.

Isso ocorre porque ele reduz drasticamente o número de requisições ao banco de dados, permitindo que múltiplos usuários acessem simultaneamente o conteúdo cacheado, sem sobrecarregar a infraestrutura.

Segurança e confiabilidade

Apesar de operar na RAM, o Redis também pode ser configurado para salvar snapshots em disco, garantindo que dados importantes não se percam. Além disso:

  • Pode ser configurado com senha de acesso
  • Suporta criptografia de tráfego
  • Pode rodar em ambiente isolado via Docker

Para uso em sites, a configuração padrão oferecida por hospedagens costuma ser suficiente e segura.

Redis na prática: performance percebida e mensurável

Após ativar o Redis, o ideal é mensurar os ganhos com ferramentas como:

  • PageSpeed Insights (Google)
  • GTMetrix
  • WebPageTest
  • Query Monitor (WordPress)

Você verá melhorias como:

  • Redução no número de queries ao banco
  • Diminuição do tempo de carregamento
  • Aumento da pontuação de performance e usabilidade

 

Por que muitos sites não utilizam o Redis (mesmo com ele disponível)

Apesar dos benefícios claros e dos impactos reais que o Redis pode proporcionar na otimização de site, a maioria dos sites hospedados hoje simplesmente não utiliza essa ferramenta poderosa

O mais curioso? Em muitos casos, o Redis já está instalado no servidor ou disponível para ativação com poucos cliques.

Mas por que, então, tantos sites continuam lentos, processando requisições como se estivéssemos em 2010? 

A resposta está em uma combinação de desconhecimento técnico, falta de cultura de performance web e negligência por parte das empresas de hospedagem e desenvolvedores.

Neste tópico, vamos analisar os principais motivos por trás da não utilização do Redis — mesmo quando ele está pronto para ser usado.

1. Falta de conhecimento técnico básico

Esse é, de longe, o maior vilão.

Grande parte dos donos de sites — e até mesmo muitos desenvolvedores — não sabem o que é Redis

Para quem administra um blog, um e-commerce ou um site institucional, é comum focar apenas em elementos visuais e conteúdos, deixando a parte estrutural e técnica de lado.

Como o Redis não é uma ferramenta visível no front-end, ele não aparece como prioridade

Isso faz com que mesmo sites com grande volume de tráfego e lentidão perceptível ignorem uma solução que poderia melhorar tudo em poucos minutos.

E mesmo quando a pessoa já ouviu falar do Redis, o nome técnico e o conceito de “cache em memória” pode soar complexo e “coisa de desenvolvedor”. 

Essa percepção afasta o interesse de proprietários e administradores, que deixam de investigar mais a fundo.

2. Painéis de hospedagem que escondem o Redis

Outra barreira importante está nas interfaces das hospedagens. Muitos painéis de controle, como o cPanel ou painéis customizados, não deixam claro que o Redis está disponível.

Na maioria das vezes, esse recurso aparece escondido em abas avançadas, ou precisa ser ativado manualmente por SSH, o que já bloqueia boa parte dos usuários leigos.

Além disso, a hospedagem raramente promove o Redis como um diferencial, mesmo quando já o inclui no pacote. O Redis se torna, assim, um superpoder escondido embaixo do capô.

3. Falta de integração automática

Muitos CMSs como WordPress, Magento e Laravel suportam Redis nativamente ou por meio de plugins. No entanto, essa integração não é automática.

O que acontece frequentemente é o seguinte:

  • O Redis está ativo no servidor;
  • O WordPress está instalado;
  • Mas ninguém instalou ou ativou o plugin de cache de objeto (como Redis Object Cache);
  • Resultado: o site continua lendo do banco de dados como se o Redis não existisse.

Esse pequeno “gap” técnico exige uma ação manual simples, mas que acaba não sendo realizada por falta de documentação ou orientação no processo de instalação.

4. Medo de “quebrar” o site

Outro fator psicológico comum: o receio de ativar recursos técnicos e causar instabilidade.

Como o Redis é um sistema que opera em uma camada de infraestrutura, há o temor de que sua ativação possa interferir em outras funcionalidades do site, como:

  • Plugins de cache já instalados
  • Conflitos com versões do PHP
  • Mau funcionamento do painel de administração

Essa insegurança acaba gerando paralisia. O administrador do site prefere não mexer “para não dar problema”, mesmo que o Redis seja, na maioria das vezes, totalmente seguro e reversível.

5. Falta de orientação de agências e freelancers

Muitos projetos web são desenvolvidos por agências ou freelancers que entregam o site com foco em design, funcionalidades básicas e SEO on page. 

No entanto, a performance de servidor e uso de cache em memória quase nunca é abordada.

Isso significa que mesmo sites novos, modernos e caros nascem sem Redis ativo, pois:

  • O desenvolvedor não incluiu isso na entrega;
  • O cliente não pediu porque não sabia;
  • E ninguém questiona porque a performance parece “aceitável”.

A verdade é que um site pode até funcionar bem sem Redis, mas está longe do seu desempenho potencial máximo. É como comprar um carro esportivo e nunca sair da primeira marcha.

6. Cultura de “apagar incêndio” em vez de prevenir

Outro ponto cultural: muitas equipes técnicas e donos de site só pensam em performance quando o site começa a dar problema — como travar, ficar offline em campanhas ou cair no Google PageSpeed.

Poucos têm o hábito de buscar melhorias proativas de performance, como ativar Redis ou revisar o tempo de resposta do servidor.

Essa cultura reativa faz com que soluções simples, como o Redis, não sejam priorizadas até que seja tarde demais — e o prejuízo já tenha batido.

7. Confusão entre Redis e outras soluções

É comum que usuários confundam o Redis com:

  • Plugins de cache padrão (WP Super Cache, W3 Total Cache)
  • Serviços de CDN (Cloudflare, Bunny.net)
  • Caches de navegador ou de disco

Essa confusão leva muitos a acharem que “já estão usando cache” e não precisam do Redis, quando na verdade estão utilizando outro tipo de cache, com finalidades diferentes.

Redis trabalha com cache de objeto e lógica do backend, ou seja, atua diretamente sobre as consultas do banco de dados — o que nenhum outro tipo de cache consegue fazer com a mesma velocidade.

8. Ausência de dados claros sobre o ganho

Outro motivo importante: poucos sites fazem testes A/B de performance com e sem Redis ativo. Isso gera a percepção de que a diferença não é tão significativa — o que está longe da verdade.

Na realidade, bastaria rodar um teste de PageSpeed antes e depois da ativação para ver saltos de 20, 30 até 50 pontos em desempenho.

Mas como a maioria das pessoas não compara os resultados, o Redis continua esquecido.

9. Falta de conteúdo educativo acessível

A maioria dos tutoriais sobre Redis está em inglês ou em linguagem altamente técnica, o que afasta os usuários iniciantes e intermediários. 

Falta conteúdo educativo em português, com passo a passo claro, para que mais pessoas compreendam a simplicidade da ativação.

A boa notícia é que essa lacuna está começando a ser preenchida — e este artigo faz parte disso.

10. A velha crença: “Meu site está rápido o suficiente”

Por fim, há uma crença limitante muito comum: a ideia de que se o site carrega em 3 ou 4 segundos, está bom. O problema é que:

  • Sites rápidos ranqueiam melhor
  • Sites rápidos vendem mais
  • Sites rápidos engajam mais

Um site que parece “aceitável” para o dono, pode estar perdendo usuários, cliques e vendas silenciosamente, sem que ninguém perceba.

O Redis é uma solução simples para eliminar esse risco competitivo.

Conclusão deste tópico

A otimização de site com Redis é subutilizada não por falta de tecnologia, mas por desconhecimento, insegurança e ausência de orientação técnica acessível.

Ao entender os motivos pelos quais o Redis permanece inativo em tantos servidores, fica claro o tamanho da oportunidade perdida — e o quanto você pode sair na frente apenas por ativá-lo.

 

Precisa de um orçamento para criação de site em WordPress com Redis ativo? Veja mais aqui.

 

Como ativar o Redis no WordPress em poucos passos

Agora que você já entendeu o potencial do Redis, como ele funciona e por que tantos sites não o utilizam, é hora de colocar a mão na massa.

E a boa notícia é: ativar o Redis no WordPress é muito mais simples do que parece. Você não precisa ser programador, nem especialista em servidores. 

Com alguns passos simples, você pode desbloquear um ganho significativo de performance para o seu site.

Este guia prático vai mostrar o passo a passo completo para ativar o Redis em sites WordPress — incluindo desde a verificação da disponibilidade no servidor até os testes de performance após a ativação.

Passo 1 – Verifique se seu servidor suporta Redis

O primeiro passo é confirmar se o Redis está disponível e ativo no seu ambiente de hospedagem. Isso varia de acordo com o tipo de servidor ou plano que você utiliza.

🔍 Onde e como verificar:

  • cPanel ou Plesk:
    Acesse seu painel de hospedagem e procure por seções como “Redis”, “Cache”, “Serviços de Memória” ou “Gerenciamento de serviços”.
  • Hospedagens gerenciadas (como Cloudways, Hostinger VPS, DigitalOcean, etc.):
    Essas plataformas geralmente incluem o Redis como opção de ativação direta ou com apenas um clique.
  • Hospedagem compartilhada simples (ex: HostGator, Locaweb, etc.):
    Aqui, o Redis nem sempre está disponível por padrão. Você pode precisar migrar para um plano VPS, Cloud ou dedicado.

Se estiver em dúvida, envie uma pergunta ao suporte técnico da hospedagem:
“O meu plano atual suporta Redis e ele está ativo no servidor?”

Passo 2 – Ativando o Redis no servidor

Se o Redis estiver instalado mas desativado, você pode ativá-lo diretamente pelo painel ou, em servidores root, via terminal SSH.

✅ Em servidores com acesso root (Ubuntu/Debian):

bash

CopiarEditar

sudo apt update

sudo apt install redis-server

sudo systemctl enable redis-server

sudo systemctl start redis-server

 

✅ Verificando se o Redis está rodando:

bash

CopiarEditar

redis-cli ping

# Se o retorno for: PONG, está tudo certo.

 

Em hospedagens gerenciadas, isso geralmente é feito por meio de um painel visual, com um botão de ativação. Verifique com sua provedora se não souber como localizar.

Passo 3 – Instale o plugin Redis Object Cache no WordPress

Com o Redis rodando no servidor, agora é hora de fazer o WordPress se comunicar com ele. A maneira mais simples é usando o plugin gratuito e oficial:

🔌 Plugin: Redis Object Cache

  • Acesse seu painel WordPress → Plugins → Adicionar novo
  • Pesquise por “Redis Object Cache”
  • Clique em Instalar agora e, em seguida, Ativar

Este plugin reconhece automaticamente se o Redis está disponível no servidor e ativa a funcionalidade de cache de objetos.

Passo 4 – Ativando o cache de objeto no plugin

Após a ativação do plugin, vá até:

Configurações → Redis

Lá, você verá uma tela com o status atual. Se tudo estiver funcionando corretamente, aparecerá algo como:

  • Status: Connected
  • Cache: Enabled
  • Drop-in: Valid

Clique no botão “Enable Object Cache” (se ainda não estiver ativado).

Pronto! O Redis está oficialmente ativado e funcionando no seu site WordPress.

Passo 5 – Verifique se o Redis está realmente funcionando

Embora o plugin informe a conexão ativa, é sempre bom fazer uma verificação extra:

Ferramentas que ajudam:

  • Query Monitor (plugin WordPress):
    Permite acompanhar o número de requisições ao banco de dados antes e depois da ativação. Ideal para testar o impacto real do Redis.

Redis CLI (servidor):
No terminal, digite:

bash
CopiarEditar
redis-cli monitor

  •  Isso mostra se as requisições estão sendo processadas e armazenadas corretamente.

Passo 6 – Testes de performance: antes e depois do Redis

Ativar o Redis é apenas parte do processo. O mais interessante é ver os ganhos na prática. Para isso, use ferramentas como:

  • PageSpeed Insights (Google)
  • GTMetrix
  • Pingdom Tools
  • WebPageTest

Teste assim:

  1. Faça um teste completo do seu site antes de ativar o Redis
  2. Ative o Redis como descrito acima
  3. Faça um novo teste com os mesmos parâmetros
  4. Compare o tempo de carregamento, o TTFB e a nota de performance

Em muitos casos, o ganho é de 30% a 70% na velocidade, principalmente em sites com muitas requisições dinâmicas.

Dicas extras para resultados ainda melhores

  • Combine o Redis com um plugin de cache de página como:

    • WP Rocket
    • LiteSpeed Cache
    • WP Fastest Cache
  • Utilize um CDN (ex: Cloudflare) para entregar arquivos estáticos com velocidade global.
  • Otimize imagens com ferramentas como:

    • ShortPixel
    • TinyPNG
    • Imagify
  • Verifique conflitos:
    Alguns plugins de cache menos modernos podem entrar em conflito com o Redis. Caso surjam erros, desative outros caches temporariamente e reative um por um.

Redis no WooCommerce? Sim, com atenção redobrada

O Redis funciona muito bem com lojas virtuais feitas em WooCommerce, que geralmente sofrem com lentidão por conta do alto volume de consultas ao banco.

Porém, é importante garantir que:

  • A configuração do cache exclua carrinhos, sessões e áreas dinâmicas
  • O cache de página esteja corretamente configurado para não armazenar dados do usuário logado

Plugins como LiteSpeed Cache têm integração nativa com Redis e WooCommerce, otimizando o uso de cache dinâmico sem comprometer funcionalidades da loja.

Se algo der errado, o que fazer?

Se após ativar o Redis você perceber problemas como:

  • Admin mais lento
  • Páginas que não atualizam
  • Conteúdo dinâmico que não muda

Siga estes passos:

  1. Desative o cache de objeto no plugin Redis
  2. Desative o plugin Redis Object Cache
  3. Limpe o cache geral do site
  4. Verifique conflitos com outros plugins

O Redis é seguro, mas como toda tecnologia de cache, pode exigir ajustes dependendo do seu tema e plugins instalados.

Resumo: checklist da ativação do Redis no WordPress

 ✅ Meu servidor suporta Redis
✅ O Redis está ativo no painel/terminal
✅ Instalei o plugin Redis Object Cache
✅ Ativei o cache de objeto com sucesso
✅ Testei a performance antes e depois
✅ Integrei com meu sistema de cache e CDN
✅ Tudo está funcionando sem conflitos

Se você marcou todos esses itens, parabéns — você ativou um dos recursos de otimização mais poderosos disponíveis atualmente.

tela com os dados de ganhos de performance com o redis ativado

Ganhos reais de performance: antes e depois do Redis

Você já ativou o Redis no seu servidor, integrou com o WordPress e fez os testes iniciais.

Agora vem a parte mais empolgante: ver os resultados reais.

E, acredite, os números impressionam.

Nesta seção, vamos analisar de forma comparativa os ganhos de performance antes e depois da ativação do Redis, usando ferramentas populares como PageSpeed Insights, GTMetrix e WebPageTest. 

Também vamos apresentar estudos de caso e métricas reais que comprovam como a otimização de site com Redis pode transformar completamente a experiência do usuário, a performance técnica e até o posicionamento no Google.

A importância de medir performance com dados concretos

Em marketing digital, o que não é medido, não pode ser otimizado. Com a ativação do Redis, não basta dizer “o site está mais rápido” — é essencial comparar métricas reais para entender:

  • Qual foi a redução no tempo de carregamento
  • Como melhoraram os indicadores de performance
  • Qual o impacto nos Core Web Vitals
  • O que isso representa em termos de experiência do usuário e conversões

Ferramentas para testar antes e depois do Redis

🛠 Ferramentas recomendadas:

  1. Google PageSpeed Insights
    Avalia performance com foco nos Core Web Vitals. Ideal para SEO.
  2. GTMetrix
    Gera relatórios detalhados com waterfall, TTFB e tempo total.
  3. WebPageTest.org
    Permite testes avançados, inclusive sob conexões lentas e múltiplas execuções.
  4. Pingdom Tools
    Fácil de usar, excelente para sites internacionais com testes por localidade.
  5. Query Monitor (WordPress plugin)
    Mostra consultas ao banco e quais estão sendo otimizadas via Redis.

Métricas principais a serem analisadas

Antes de ativar o Redis, anote esses dados. Depois da ativação, compare-os para mensurar os ganhos:

Métrica O que mede Objetivo ideal pós-Redis
TTFB (Time to First Byte) Tempo até o navegador receber o primeiro byte < 200ms
LCP (Largest Contentful Paint) Tempo até o maior elemento visual ser carregado < 2,5s
FCP (First Contentful Paint) Tempo até o primeiro conteúdo visual aparecer < 1s
Número de requisições SQL Consultas ao banco por página Redução significativa
Tempo total de carregamento Da requisição até o site totalmente renderizado Redução de 30% a 70%

Estudo de caso 1 – Blog WordPress com Redis ativado

Antes do Redis:

  • TTFB: 620ms
  • LCP: 3,4s
  • Pontuação no PageSpeed: 64 (mobile)
  • Tempo de carregamento total: 5,1s

Depois do Redis:

  • TTFB: 130ms
  • LCP: 1,7s
  • Pontuação no PageSpeed: 89 (mobile)
  • Tempo de carregamento total: 1,9s

Ganho percebido:

  • 🔺 Redução de 79% no TTFB
  • 🔺 Carregamento 2,5x mais rápido
  • 🔺 Subida de mais de 20 pontos na nota do Google

Estudo de caso 2 – Loja WooCommerce com Redis e LiteSpeed Cache

Antes do Redis:

  • Página de produto: carregava em 7,2s
  • TTFB: 850ms
  • Experiência em dispositivos móveis: ruim

Depois do Redis:

  • Página de produto: 2,8s
  • TTFB: 240ms
  • Notas em Core Web Vitals passaram de vermelho para verde

Impacto:

  • 🔺 Redução de 61% no tempo de carregamento
  • 🔺 Mais estabilidade em horários de pico
  • 🔺 Taxa de rejeição caiu 15%
  • 🔺 Conversões aumentaram 11% (Google Analytics)

Por que os resultados são tão expressivos?

O Redis acelera os sites porque elimina as requisições desnecessárias ao banco de dados. No WordPress, por exemplo, cada acesso à página carrega:

  • Metadados de postagens
  • Taxonomias e categorias
  • Informações de widgets
  • Dados do tema e de plugins

Sem Redis, essas informações são processadas do zero, a cada acesso. Com Redis, elas são armazenadas em memória RAM e reaproveitadas, diminuindo o trabalho do servidor e a espera do usuário.

Outros ganhos além da velocidade

A otimização de site com Redis não impacta só o carregamento. Veja outros efeitos colaterais positivos:

1. Melhora no ranqueamento do Google

Velocidade é um dos fatores diretos de posicionamento. Sites com Redis tendem a melhorar no ranking mobile e desktop por cumprirem melhor os critérios dos Core Web Vitals.

2. Redução do uso de recursos do servidor

Com menos acessos ao banco de dados, seu servidor consome menos CPU e I/O, o que evita sobrecarga e queda em momentos de pico.

3. Mais usuários simultâneos com estabilidade

Sites com Redis conseguem atender mais visitantes ao mesmo tempo sem degradação na performance, graças à eficiência da memória RAM.

4. Menos erros 500 e timeouts

Como o banco de dados não é estressado com cada acesso, ocorrem menos falhas por excesso de requisições simultâneas.

Quando os resultados não aparecem (e como corrigir)

Nem sempre o Redis trará ganhos visíveis se:

  • O site já estiver com cache de página e banco bem otimizados
  • O conteúdo for 100% estático
  • O Redis não estiver configurado corretamente
  • O plugin de Redis não estiver ativo ou funcionando

O que fazer nesses casos:

  • Verifique se o Redis está realmente conectado
  • Teste o plugin Redis Object Cache com Query Monitor
  • Use o comando redis-cli monitor no servidor
  • Revise conflitos com outros plugins de cache

O Redis como diferencial competitivo invisível

Imagine dois sites com visual parecido, conteúdo similar e investimento em tráfego pago. Um deles utiliza Redis, o outro não.

  • O que usa Redis carrega 3 segundos mais rápido.
  • Tem menor taxa de rejeição.
  • Melhora em SEO técnico.
  • Consegue escalar mais sem precisar de upgrades de servidor.

Esse tipo de vantagem não é vista pelo usuário comum, mas impacta profundamente o desempenho e os resultados do negócio.

Conclusão: medir para comprovar, otimizar para escalar

Os ganhos reais da otimização de site com Redis podem ser vistos em números e sentidos na navegação. 

Se você mede corretamente e configura o Redis com boas práticas, os resultados aparecem.

Não se trata de uma “dica técnica”: é uma estratégia de crescimento digital, acessível e poderosa.


Redis não é mágica. É engenharia aplicada à performance.

 

Redis não substitui a otimização tradicional (e por quê)

A esta altura, já está claro que a otimização de site com Redis pode trazer ganhos expressivos de performance. 

O Redis acelera o tempo de resposta, melhora os Core Web Vitals, reduz a carga do servidor e oferece uma experiência de navegação mais fluida para o usuário. Mas uma dúvida legítima costuma surgir nesse ponto:

“Se o Redis é tão poderoso, eu ainda preciso fazer as outras otimizações?”

A resposta curta é: sim, precisa.

Neste tópico, vamos esclarecer por que o Redis não substitui as práticas tradicionais de otimização, e como ele atua de forma complementar

Também vamos mostrar quais técnicas continuam sendo essenciais, mesmo com o Redis ativo, e como combiná-las de forma inteligente para extrair o máximo desempenho do seu site.

Redis é performance no servidor. As demais otimizações são no conteúdo

A primeira coisa que você precisa entender é que Redis opera em uma camada diferente das técnicas de otimização mais conhecidas.

Tipo de Otimização Onde atua Exemplo
Redis Servidor / Banco de dados Cache de objetos, redução de consultas SQL
Compressão de imagens Conteúdo visual Reduz o peso de imagens para carregar mais rápido
Minificação de CSS/JS Código estático (frontend) Remove espaços e comentários desnecessários
Lazy loading Estratégia de carregamento Carrega imagens ou vídeos apenas quando visíveis
CDN Distribuição geográfica Entrega arquivos de forma mais rápida em diferentes regiões

Portanto, enquanto o Redis lida com a parte lógica e estrutural do site, as otimizações tradicionais lidam com o que o navegador do usuário vai renderizar e baixar.

O que Redis não faz (e você ainda precisa cuidar)

Apesar da sua eficácia, o Redis não resolve pontos como:

❌ Imagens pesadas

O Redis não comprime imagens. Um banner de 5 MB continuará sendo um problema, mesmo com cache ativado.

O que fazer:
Use ferramentas como TinyPNG, ShortPixel ou WebP para reduzir drasticamente o peso das imagens sem perda de qualidade.

❌ HTML mal estruturado

Redis não altera a semântica da sua página. Se você usa <div> para tudo, sem H1, H2, alt em imagens e organização correta, isso afeta negativamente o SEO e a escaneabilidade.

O que fazer:
Otimize o HTML com marcações corretas, texto acessível e headings organizados.

❌ JavaScript ou CSS mal otimizados

Scripts não minificados, arquivos carregando em bloco no início da página e bibliotecas não utilizadas tornam o site mais lento no navegador.

O que fazer:
Use plugins ou ferramentas como WP Rocket, Autoptimize ou ferramentas do build para minificar e adiar o carregamento de scripts.

❌ Conteúdo renderizado de forma lenta

O Redis pode acelerar o acesso aos dados, mas se o conteúdo em si for mal estruturado, com muitos elementos de layout pesado, sliders, vídeos em autoplay ou fontes externas em excesso, o tempo de carregamento ainda será afetado.

O que fazer:
Use uma abordagem de design mais leve e funcional, priorizando performance visual e interatividade.

Redis + Otimização tradicional = site veloz e eficiente

Ao ativar o Redis, você elimina o gargalo do banco de dados. Mas o Redis sozinho não resolverá todos os problemas de carregamento, principalmente do lado do cliente (navegador).

É por isso que a combinação de estratégias é a fórmula ideal:

Exemplo prático:

  • Redis para otimizar o backend (consultas, objetos)
  • Cache de página para HTML completo
  • CDN para entregar CSS/JS/imagens com baixa latência
  • Minificação para arquivos estáticos
  • Compressão e lazy load para imagens
  • Uso estratégico de pré-carregamento para fontes

Redis também não substitui o trabalho de SEO técnico

Além das otimizações visuais e estruturais, o Redis não interfere diretamente nas estratégias de SEO técnico, como:

  • Sitemap atualizado
  • Robots.txt configurado
  • Canonical tags
  • Meta tags bem definidas
  • Schema Markup (dados estruturados)

Esses elementos são fundamentais para que o Google compreenda, indexe e ranqueie bem o seu conteúdo. Eles continuam sendo responsabilidade do desenvolvedor ou gestor de SEO.

Redis é acelerador, não piloto automático

Uma boa analogia é pensar no Redis como um acelerador de performance. Ele entrega velocidade. 

Mas quem define a direção, qualidade da estrada e destino final é o conjunto das demais otimizações.

Sites com Redis ativo e sem nenhum outro tipo de cuidado ainda podem ter desempenho mediano

Já sites que usam Redis como parte de uma arquitetura de performance completa podem atingir notas máximas em todos os testes — e encantar seus visitantes.

Redis também exige manutenção

Outro ponto importante: ativar o Redis não é uma ação “set and forget” (configure e esqueça). Ele também precisa de manutenção, monitoramento e limpeza de cache periódica.

Boas práticas:

  • Use plugins que ofereçam painel de monitoramento do Redis (como LiteSpeed ou Redis Object Cache)
  • Periodicamente limpe o cache de objetos, especialmente após grandes atualizações de conteúdo ou plugins
  • Faça testes a cada atualização importante no seu site para evitar conflitos

Casos em que o Redis pode ser desnecessário

Embora o Redis seja extremamente útil, existem cenários em que seu impacto será mínimo:

  • Sites 100% estáticos (ex: portfólio em HTML puro)
  • Landing pages hospedadas em plataformas como Webflow ou LeadPages
  • Sites com pouco tráfego e quase nenhuma requisição dinâmica

Nestes casos, uma boa CDN, imagens otimizadas e HTML limpo já resolvem a maioria dos desafios.

Redis ajuda muito. Mas o usuário não perdoa lentidão visual

Mesmo que os dados estejam voando via Redis no backend, se o usuário tiver que:

  • Esperar 3 segundos para uma imagem aparecer
  • Lidar com fontes que piscam
  • Lutar com menus que demoram a carregar

…a experiência será ruim. E a conversão, pior ainda.

Por isso, pense no Redis como parte da engrenagem da performance digital, mas jamais como solução isolada.

Conclusão: tecnologia aliada à técnica

A otimização de site com Redis é um diferencial técnico poderoso, que acelera profundamente a camada lógica do seu site. 

No entanto, ela precisa trabalhar em conjunto com todas as boas práticas que envolvem a performance visual, estrutural e de SEO.

Em vez de buscar soluções únicas ou milagrosas, o caminho ideal é construir uma estratégia de otimização em camadas, onde cada elemento (Redis, imagens, código, conteúdo, SEO) atua em sinergia.

É assim que se cria um site rápido, confiável, escalável e competitivo.

 

Como implementar o Redis na prática: estratégias para diferentes tipos de site

Entender o que é o Redis e ativá-lo com sucesso já representa um enorme avanço. Mas a verdadeira eficiência da otimização de site com Redis está em saber como aplicá-lo estrategicamente de acordo com o tipo de site, volume de tráfego, natureza do conteúdo e objetivos de negócio.

Neste tópico, você vai descobrir como adaptar a implementação do Redis para diferentes cenários, desde blogs simples até e-commerces de alto tráfego, passando por plataformas educacionais, sites institucionais e sistemas web personalizados.

Redis não é “tamanho único”: adapte conforme o projeto

Embora o processo de ativação técnica do Redis seja semelhante na maioria das hospedagens, a forma como ele se integra ao sistema, interage com plugins, cache e banco de dados varia de caso a caso.

Cada tipo de site possui uma lógica de funcionamento distinta. Portanto, é fundamental implementar o Redis com inteligência e sensibilidade à arquitetura do projeto.

📰 1. Blogs e portais de conteúdo (WordPress padrão)

Cenário:
Sites com grande volume de artigos, categorias, widgets, comentários e buscas internas.

Desafios comuns:

  • Muitas requisições repetidas ao banco de dados
  • Lentidão na navegação entre categorias
  • Picos de tráfego durante viralizações

Solução com Redis:
Ativar o plugin Redis Object Cache para armazenar dados frequentes como:

  • Consultas a posts populares
  • Metadados de categorias
  • Widgets e menus

Melhores práticas:

  • Combine Redis com cache de página (WP Rocket, LiteSpeed Cache)
  • Use CDN para imagens e arquivos estáticos
  • Ative a compactação GZIP
  • Reindexe o cache periodicamente para novos conteúdos

Resultado esperado:

  • Redução de até 70% no TTFB
  • Páginas com navegação fluida, mesmo com alto volume de conteúdo

tela mostrando os ganhos de performance do redis no e-commerce

🛒 2. Lojas virtuais (WooCommerce, Magento)

Cenário:
E-commerces com milhares de produtos, filtros, variações e sessões de usuário.

Desafios comuns:

  • Requisições dinâmicas constantes ao banco
  • Sessões de usuários logados
  • Carrinhos e histórico de pedidos

Solução com Redis:

  • Cache de objetos: produtos, categorias, navegação
  • Cache de sessões: via Redis Session Handler (WooCommerce)
  • Integração com cache de página condicional (excluindo carrinhos e checkouts)

Melhores práticas:

  • Excluir páginas dinâmicas (carrinho, conta, checkout) do cache de página
  • Usar headers para controle de cache inteligente
  • Monitorar performance com Query Monitor e Redis CLI

Resultado esperado:

  • Navegação mais rápida em produtos
  • Melhor usabilidade em celulares
  • Estabilidade mesmo com tráfego alto

🎓 3. Plataformas educacionais e áreas de membros

Cenário:
Sites com vídeos, materiais protegidos, progressão de aulas e múltiplos usuários simultâneos.

Desafios comuns:

  • Carregamento lento de dashboards
  • Consultas repetitivas de progresso
  • Conflitos com dados privados no cache

Solução com Redis:

  • Redis para armazenar dados de progresso, estatísticas, arquivos acessados
  • Sessões de login via Redis para agilidade
  • Cache inteligente com controle de permissões

Melhores práticas:

  • Use Redis com sistemas LMS (LearnDash, TutorLMS)
  • Evite cache para conteúdo exclusivo por usuário
  • Combine com servidores com alto poder de I/O e RAM

Resultado esperado:

  • Plataforma responsiva mesmo com 100+ usuários ativos
  • Redução de erros 502/504 em aulas simultâneas

🧑‍💼 4. Sites institucionais e landing pages

Cenário:
Sites leves, com conteúdo estático, páginas institucionais, formulários de contato e branding.

Desafios comuns:

  • Menor volume de tráfego, mas sensibilidade à performance
  • Expectativa de carregamento instantâneo (especialmente via tráfego pago)

Solução com Redis:

  • Mesmo que os ganhos sejam menores, usar Redis melhora o backend para formulários, sistemas internos e consultas a plugins.

Melhores práticas:

  • Redis + cache de página = site extremamente veloz
  • Use o Redis como base de performance para projetos futuros
  • Ideal para performance em campanhas de Google Ads

Resultado esperado:

  • Carregamento < 1s
  • Aumento da taxa de conversão em landing pages

🧩 5. Sistemas personalizados (Laravel, Node.js, APIs)

Cenário:
Aplicações SaaS, painéis administrativos, dashboards, apps com alto consumo de dados.

Desafios comuns:

  • Requisições simultâneas via API
  • Integrações em tempo real
  • Baixa tolerância à latência

Solução com Redis:

  • Cache de queries SQL via Laravel Cache Driver
  • Armazenamento de filas e eventos em Redis Streams
  • Controle de sessão e autenticação

Melhores práticas:

  • Usar Redis para filas com Laravel Horizon
  • Cache de rotas e middlewares
  • Uso de TTL para manter dados sempre atualizados

Resultado esperado:

  • APIs com resposta 10x mais rápida
  • Escalabilidade com segurança

Boas práticas gerais de implementação

Independentemente do tipo de site, siga estas boas práticas para garantir que a otimização de site com Redis funcione como esperado:

✅ Monitore a performance com ferramentas de análise (GTMetrix, Lighthouse, Query Monitor)
✅ Faça backups antes de implementar
✅ Avalie a configuração ideal de TTL (tempo de expiração dos objetos cacheados)
✅ Mantenha o Redis atualizado, junto com os plugins relacionados
✅ Documente a estrutura de cache utilizada no projeto

Quando usar Redis em conjunto com outros sistemas de cache

  • Redis funciona melhor em conjunto com cache de página (HTML estático)
  • Combine com plugins de cache full page, desde que configure regras para conteúdo dinâmico
  • Não confunda cache de objeto com cache de navegador — ambos são úteis e se somam

Redis como diferencial estratégico em performance

Mais do que um recurso técnico, implementar Redis corretamente coloca seu site em um novo patamar de performance e escalabilidade

Em projetos que crescem, investem em tráfego e precisam entregar uma experiência premium, Redis é o motor invisível que sustenta esse desempenho.

Conclusão: um Redis para cada projeto

Não existe uma única maneira de aplicar o Redis. Existe a melhor maneira para o seu tipo de site.

Ao personalizar a implementação conforme o perfil do seu projeto, você transforma uma simples ativação em uma vantagem técnica real, mensurável e estratégica

A otimização de site com Redis se torna, assim, um investimento com retorno direto na performance, usabilidade e resultados de negócio.

 

FAQ: 10 dúvidas frequentes sobre Redis e performance de sites

1. O que é Redis e como ele ajuda na otimização de sites?

O Redis é um sistema de cache que armazena dados diretamente na memória RAM do servidor. Isso permite que o site acesse informações rapidamente, sem precisar consultar o banco de dados a todo momento. O resultado é um carregamento muito mais rápido das páginas, essencial para melhorar a experiência do usuário e o SEO.

2. O Redis substitui os plugins de cache tradicionais do WordPress?

Não. O Redis atua em uma camada diferente, otimizando principalmente consultas ao banco de dados e dados dinâmicos. Já os plugins tradicionais (como WP Rocket ou LiteSpeed Cache) cuidam do cache de página, minificação de arquivos e compressão. O ideal é usar o Redis em conjunto com esses plugins para ter o melhor desempenho possível.

3. Todo servidor suporta Redis?

Não. Nem todos os planos de hospedagem oferecem Redis por padrão. Em hospedagens compartilhadas básicas, geralmente ele está indisponível. Para usar Redis com eficiência, é recomendado contratar um plano VPS, Cloud ou dedicado, ou optar por plataformas como DigitalOcean, Cloudways, Hostinger VPS, etc.

4. Como saber se o Redis está ativado no meu servidor?

Você pode verificar isso diretamente no painel de controle da sua hospedagem. Em alguns casos, é necessário consultar o suporte técnico. Se estiver usando WordPress, o plugin Redis Object Cache consegue detectar automaticamente se o Redis está ativo no servidor.

5. É difícil ativar o Redis em um site WordPress?

Não. A ativação do Redis no WordPress é simples. Basta:

  1. Ter o Redis ativo no servidor;
  2. Instalar o plugin Redis Object Cache;
  3. Ativar o cache de objetos no painel do plugin.
    Em poucos cliques, você já estará utilizando o Redis para melhorar a performance do site.

6. Quais ganhos reais posso ter com a otimização de site com Redis?

Com o Redis ativo, sites WordPress podem reduzir o tempo de carregamento em até 70%, especialmente em páginas com muitas consultas ao banco. Além disso, há melhora no Time to First Byte (TTFB), maior estabilidade em picos de acesso e aumento nas notas do PageSpeed Insights e Core Web Vitals.

7. O Redis melhora a performance em e-commerces?

Sim, e muito! Em lojas WooCommerce, o Redis ajuda a acelerar o carregamento de páginas de produtos, categorias, buscas e até carrinhos (desde que bem configurado). Ele reduz a sobrecarga do banco de dados e melhora a experiência do cliente, principalmente durante campanhas e promoções com tráfego alto.

8. O Redis é seguro para usar em sites com login, áreas de membros ou dados sensíveis?

Sim. O Redis é seguro, desde que configurado corretamente. Ele pode armazenar sessões, histórico de usuários e até autenticações com segurança. É importante que o cache não armazene conteúdo exclusivo de usuários logados, e que as permissões sejam bem definidas para evitar conflitos.

9. Preciso manter o Redis sempre ativo? Ele consome muitos recursos?

Sim, é ideal manter o Redis ativo o tempo todo, principalmente em sites com tráfego constante ou conteúdo dinâmico. Em termos de consumo, o Redis utiliza a memória RAM do servidor, mas é extremamente leve e eficiente. Vale lembrar que o ganho de performance compensa qualquer uso adicional de recursos.

10. Posso usar Redis em sites feitos com Laravel, Node.js ou outros frameworks?

Com certeza. O Redis é amplamente utilizado em aplicações personalizadas, como Laravel, Django, Node.js, Ruby on Rails, etc. 

Ele é usado para cache de rotas, filas, sessões e dados temporários, e pode ser integrado com facilidade usando os próprios drivers nativos de cada framework.

usuário vendo a tela e os ganhos de performance utilizando o redis no seu site

Conclusão: Redis – a peça invisível que acelera seu site de verdade

Vivemos a era da velocidade. Quando falamos de performance na web, cada milissegundo conta

Em um cenário onde o usuário decide em segundos se continua navegando ou abandona a página, otimizar seu site deixou de ser um luxo — é uma necessidade estratégica.

Ao longo deste artigo, exploramos em profundidade como a otimização de site com Redis pode transformar seu desempenho online. 

Desde a explicação técnica até casos de uso reais, passando por implementações específicas para diferentes tipos de sites, ficou claro que o Redis é mais do que uma ferramenta de cache: é um diferencial competitivo.

Recapitulando os aprendizados principais:

✅ O Redis armazena dados na memória RAM e reduz drasticamente o tempo de carregamento das páginas;
✅ A ativação no WordPress é simples e acessível, exigindo apenas o plugin certo e um servidor compatível;
✅ Os ganhos são reais, medíveis e percebidos tanto pelos usuários quanto pelos mecanismos de busca;
✅ Redis não substitui outras otimizações, mas potencializa cada uma delas;
✅ Sites institucionais, blogs, e-commerces, plataformas de curso e aplicações personalizadas podem (e devem) se beneficiar dessa tecnologia;
✅ Ainda é subutilizado por falta de conhecimento — o que abre uma oportunidade real para quem decide aplicá-lo agora.

O próximo passo é seu

Se você chegou até aqui, já está à frente de muitos. Agora, o que vai fazer com esse conhecimento?

👉 Se já possui um servidor com suporte ao Redis, ative agora mesmo.
👉 Se ainda não tem, considere migrar para uma hospedagem que ofereça essa funcionalidade.
👉 E se não tem certeza de como começar, fale com especialistas — como a Next4, que pode orientar, ativar e configurar o Redis da forma ideal para o seu projeto.

Não deixe um recurso valioso como o Redis inativo e invisível dentro do seu servidor

Use-o como alavanca para acelerar seu site, entregar mais valor ao seu público e destacar-se num ambiente digital cada vez mais competitivo.

Velocidade importa. Redis entrega. E você só precisa ativar.

🔧 Quer ajuda para configurar o Redis no seu site?

 Entre em contato com a Next4 e fale com quem entende de performance real.


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Fontes e referências: Wiki

 

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Sobre o autor

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Gustavo Buonacorso

Gustavo Buonnacorso é um especialista em SEO e Marketing Digital, com mais de 20 anos de experiência ajudando empresas a expandirem sua presença online e alcançarem mercados globais. Especialista em SEO e tráfego orgânico otimizado, desenvolve estratégias avançadas para posicionar marcas de forma competitiva nos principais buscadores, impulsionando visibilidade, conversões e crescimento sustentável no ambiente digital.

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